5 Mitos sobre a fertilização in vitro

Cada vez mais, a reprodução assistida tem se tornado o meio principal de realizar o sonho de diversas famílias que desejam planejar uma gravidez. Uma de suas técnicas mais populares é a Fertilização in Vitro.

Apesar da FIV ser embasada cientificamente, contando com uma gama de resultados positivos, ainda há muitos mitos que cercam o assunto. Por isso, diversos casais com dificuldade de engravidar encontram receio de se submeter ao método.

5 Mitos sobre a fertilização in vitro

Pensando nisso, preparamos esse texto, com base na experiência da Nilo Frantz na técnica de FIV, para esclarecer e desmistificar alguns dos principais mitos que envolvem o procedimento deste método, comprovando a sua segurança.

Apesar da FIV ser uma das opções mais conhecidas e recomendadas de reprodução assistida, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o seu procedimento.

Pensando nisso, vamos desmistificar cinco mitos sobre a fertilização in vitro para comprovar que esta é uma técnica segura e eficaz, que realiza a tão sonhada gestação.

1. Inseminação artificial e fertilização in vitro são os mesmos procedimentos

São procedimentos diferentes. A fertilização in vitro consiste na extração dos óvulos e na coleta dos espermatozoides, a fim de realizar o processo de fecundação em laboratório. Após a formação do embrião, ele é transferido para o útero materno.

Já a inseminação artificial é a transferência direta de espermatozóides para o útero da mulher, após estímulo ovariano. Desta forma, a fecundação ocorre de forma natural no organismo da paciente.

2. O paciente escolhe quantos embriões quer transferir ao útero

O Código de Ética do Conselho Federal de Medicina estabelece um número máximo de embriões a serem transferidos ao útero materno. A mulher pode receber até quatro embriões, sendo que este número pode diminuir de acordo com a idade da paciente.

Mulheres de até 35 anos devem receber no máximo dois embriões; mulheres entre 36 e 39 anos, com limite de três embriões e mulheres com 40 anos ou mais, até quatro embriões. Este limite visa prevenir e evitar casos de gravidez múltipla.

3. É possível escolher o sexo do bebê

Um dos pontos mais polêmicos quando se trata de reprodução assistida é a permissão para escolher o sexo do bebê , que é proibida pelo Código de Ética do Conselho Federal de Medicina.

Porém, segundo o CFM, a única exceção que permite a escolha prévia é em casos de doenças genéticas ligadas ao gênero do bebê.

4. O “bebê de proveta” possui uma saúde frágil

“Bebê de proveta” é um nome popularmente dado para a criança proveniente de uma fecundação gerada em laboratório.

Há quem acredite que o seu desenvolvimento no útero materno seja afetado pela sua forma de concepção. Porém, não é verdade. Um bebê gerado por FIV se desenvolve da mesma maneira que um bebê concebido naturalmente.

5. A técnica é completamente eficaz

Embora a fertilização in vitro tenha uma alta taxa de sucesso – isto é, a porcentagem de gestações únicas bem-sucedidas -, e que proporcione chances maiores de engravidar do que por meio de vias naturais, este método não é um tratamento totalmente garantido, assim como qualquer outro procedimento médico.

As condições vão variar conforme o caso. Alguns fatores podem interferir neste processo, como o tratamento do embrião e a qualidade dos óvulos ou dos espermatozóides utilizados.

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