Rubéola

 

Mamães vacinadas evitam rubéola no nenê

É comum alertarmos as mamães no Guia do Bebê sobre a necessidade de vacinação dos filhos contra a rubéola. Mas não são só as crianças que precisam ser vacinadas para a prevenção de doenças. As mulheres, principalmente as que estão em idade fértil, isto é, que podem engravidar, devem ter atenção redobrada com essa questão.

Algumas doenças que têm a sua prevenção por meio de vacinas podem atingir as gestantes, causando risco ao futuro bebê. A rubéola é uma das doenças inofensivas para adultos e crianças, mas deixa seqüelas graves no pequenino ser que está no ventre da mamãe.

Os sintomas do começo da doença se confundem com os da gripe, dificultando o diagnóstico. Mal-estar, dores musculares, indisposição, falta de apetite, dor de garganta, coriza e aumento de volume dos gânglios são alguns dos sintomas. Em 24 ou 48 horas após o surgimento desses sintomas, aparece uma vermelhidão no rosto, atrás das orelhas e no couro cabeludo, alastrando-se para todo o corpo. Depois de alguns dias, ocorre a descamação e conseqüentemente melhora do quadro.

Os números do Ministério da Saúde relatam quatro casos de rubéola em cada dez mil gestações. Depois que a doença é contraída pela mamãe, os riscos para o bebê são inevitáveis, a melhor opção é a prevenção.

Quando a futura mamãe contrai a rubéola no início da gestação, a chance de malformação congênita no primeiro mês é de 50%, no segundo, 30%. A infecção fetal é chamada de Síndrome da Rubéola Congênita.

Riscos ao bebê – A rubéola congênita pode provocar aborto, parto prematuro e, no bebê, os sintomas mais freqüentes são surdez; retardo do crescimento intra-uterino; microftalmia, catarata e retinopatia; cardiopatia; fissura orofacial, microcefalia e retardo mental.

Caso a mamãe entre em contato com uma pessoa que tenha contraído rubéola, deverá realizar alguns testes sorológicos para saber se entrou em contato com o vírus. Se a mamãe estiver imunizada, o feto não corre risco, mas se não, deve repetir o exame dentro de três semanas. Se der positivo, a mamãe deverá ser acompanhada bem de perto pelo seu médico para observar o desenvolvimento do bebê.

A mulher que já contraiu a doença anteriormente, já está imunizada naturalmente. Não há comprovação de haver uma segunda infecção, portanto, imunidade para toda a vida.

A vacina contra rubéola começa a ter seu efeito protetor a partir do 18º dia e é contra-indicada para mulheres grávidas, pois pode levar à infecção do bebê. As mulheres que recebem a vacina não devem engravidar nos três meses posteriores a vacinação.

Nada melhor um acompanhamento pré-natal para obter as informações necessárias para levar uma gravidez saudável e sem riscos para o bebê que está por vir.

Dicas

A prevenção da rubéola é a maneira mais eficaz de prevenir riscos ao seu bebê.

As adolescentes sem a possibilidade de gravidez não devem se esquivar de contrair a doença, já que é uma forma de imunidade natural e sem riscos para um futuro bebê.

A partir do quarto mês de gestação, os riscos de infecção do bebê são menores, mas nem por isso a mamãe deve “relaxar” quanto à prevenção.

 

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